Em suma, Mr. Nobody conta a história do último
ser humano mortal que tem sua vida filmada numa espécie de reality show tão
bizarro quanto o que temos à nossa disposição. Obviamente, o velhinho é a
atração da vez nesse mundo futurista.
Bem, o filme começa a esquentar quando o Senhor
Ninguém relembra e conta o passado, nos presenteando com uma série de caminhos
e reviravoltas: colocando a obra como um 'efeito borboleta', só que muito melhor.
E quem é que não se atormentou se perguntando
ou divagando em como seriam as coisas se tivesse feito ou escolhido isso e
aquilo – aceitado tal emprego, passado naquele concurso, ficado com uma tal
mulher... É um exercício mental e tanto, todavia bem extenuante também.
Contra isso, nada melhor que viver e aceitar os
riscos, evitando-se sempre prever coisas desnecessárias. Isso não passa de mais
uma teoria que é difícil de ser aplicada? Pode ser, é desafiador concretizá-la.
Mas é preciso ao menos tentar. Isso mesmo diante de muitas pessoas que simplesmente
se negam a enxergar além e baseiam-se em modismo, abstrações, radicalismo,
imediatismo e superficialidades.
Quer divagar um bom tanto? Assista Mr. Nobody!
Veja o trailer abaixo:
Ouça a bela faixa Mr. Sandman por The Chordettes! Um jazz bem do maneiro que faz parte da
trilha sonora:
Um comentário:
O "se" foi tolhido ao longo da minha graduação. Os historiadores parecem não aceitar divagações, aceitando apenas 'a verdade'. Mas pergunto: o que é a verdade?
Jazzinho bacana! Conhecia a versão da banda Blind Guardian apenas.
Henrique
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