domingo, 26 de setembro de 2010

Livro Devotos 20 anos


Release do livro de uma das melhores bandas do país.



O livro narra a trajetória da banda Devotos, no Alto José do Pinho, em Recife. Escrito por um jornalista que acompanha o trabalho da banda desde o início, o livro conta a história da banda de punk rock, um grupo formado por garotos que superaram todas as limitações pessoais, físicas, sociais, financeiras e psicológicas – que mudou a história do morro Alto José do Pinho. Jornalista com pós-graduação em Jornalismo Cultural, Hugo Montarroyos escreve sobre música desde 2002. Paulistano radicado no Recife, trabalha como repórter e crítico de música do site Recife Rock! Conheceu o Alto José do Pinho na metade da década de 1990 e, desde então, acompanha de perto toda a movimentação cultural de lá.

Fonte: Aeroplano Editora
http://www.aeroplanoeditora.com.br/livro_devotos.htm

Animação: Logorrhea

Uma animação maneira! Abaixo os rótulos!

Logorrhea:

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

O Senhor dos Anéis: desenho de 1978

Um clássico. Animação de 1978. Muito antes do filme de Peter Jackson.

Compartilhado, assista online:

Diretamente da ''capital ecológica''

Diretamente da ''capital ecológica''. E perceba que não se fala em bairros da periferia, e sim do belo bairro Centro Cívico.
Fonte: Gazeta do Povo.

17 km de mau cheiro
Publicado em 15/09/2010 | Aniela Almeida

Quem mora em regiões cortadas pelo Belém, em Curitiba, sofre com o fedor sempre que os termômetros sobem. O problema atinge também moradores de áreas abarcadas por outros rios


Em dias quentes, os moradores do Edifício José Conrado Riedel, no Centro Cívico, em Curitiba, precisam escolher se passam calor, fechando as janelas dos apartamentos, ou se aguentam o mau cheiro do Rio Belém, que passa ao lado do prédio. O odor desagradável chega até o quinto andar. Do outro lado da cidade, na Vila das Torres, Marcos Eriberto dos Santos, que também mora a alguns metros do rio, sofre com o cheio ruim. “O rio já chega aqui morto”, lamenta Marcão (como é conhecido), que preside a associação de moradores do local.

O mau cheiro é justificável: o Belém é hoje o rio mais poluído da capital paranaense, segundo as medições de qualidade de água realizadas pelo Instituto Am­­biental do Paraná. E o problema é conhecido de muita gente, já que o rio corta boa parte da cidade em seus 17,3 quilômetros de extensão.

O rio que nasce no bairro Cachoeira, corta o Bosque do Papa, passa ao lado do Palácio Iguaçu, cruza a Avenida Cândido de Abreu, no Centro Cívico, onde se esconde em galerias subterrâneas e atravessa toda a área central, acabando por desaguar nas cavas do Rio Iguaçu, ainda dentro da cidade. Desde a década de 1930, ele foi canalizado para dar espaço às construções no Centro da cidade. A ausência de correnteza favoreceu (e ainda favorece) a concentração de poluentes, principalmente do esgoto lançado em toda a sua extensão.

E é exatamente aí que está a origem do problema. De acordo com a coordenadora de Recursos Hídricos de Curitiba, Cláudia Boscardin, o mau cheiro do rio que cruza bairros pobres e nobres da cidade não é consequência apenas da poluição de áreas de ocupação irregular, que não contam com saneamento básico. Segundo ela, os índices de qualidade da água – não só do Belém, mas de outros rios que passam pela cidade – não são tão bons como poderiam ser, considerando a alta cobertura da rede de esgoto, que, segundo o governo do estado, chega a 90%. Grande parte do problema está nas ligações irregulares de esgoto doméstico que estão conectadas às galerias de águas pluviais em áreas residenciais já consolidadas.

“Mesmo sem chuva, as galerias que deveriam estar secas, jorram água todos os dias”, afirma a coordenadora. Uma fiscalização da prefeitura em 50 mil residências em áreas urbanas consolidadas dentro da sub-bacia do Rio Barigui mostrou que 17% dos imóveis, ou cerca de 8 mil, estavam em situação irregular. O número é quase igual ao total de famílias que vivem às margens de rios, em situação irregular – 10 mil –, segundo o Plano de Regularização Fundiária Sustentável em Áreas de Preservação Permanente, elaborado pela prefeitura.

Bactérias

Considerando que a poluição dos rios se deve em grande parte ao esgoto doméstico, fica mais fácil entender de onde vem o mau cheiro. Conforme a diretoria da Associação Brasileira de Enge­nharia Sanitária, Selma Cubas, sem chuva, a degradação das bactérias presentes na água acontece sem oxigênio (degradação anaeróbia), o que acaba resultando na produção de dois gases: o metano, o mesmo produzido na decomposição dos resíduos em lixões e aterros sanitários; e o sulfídrico, que tem o odor de ovo podre. “O calor acelera ainda mais a degradação por causa da alta temperatura”, comenta. De acordo ela, que também é professora do mestrado de Gestão Ambiental da Universidade Positivo, não existe medida paliativa para contornar o mau cheiro dos rios de Curitiba. “Com os rios canalizados é pior ainda, porque o oxigênio é menor”, comenta.

A coordenadora municipal de Recursos Hídricos conta que nos dias mais quentes os pedidos para canalizar rios aumentam, mas, desde 2006, a medida não é mais permitida. Ela explica que a identificação de ligações de esgoto irregulares são feitas por meio de corantes. Os técnicos jogam o produto na rede doméstica que deveria desembocar na rede de coleta de esgoto para verificar se a ligação foi feita corretamente, mas nos casos dos rios cobertos a averiguação fica bem mais complicada. Para Selma Cubas, os rios de Curitiba atualmente funcionam como reatores de tratamento do esgoto. “Mesmo que parássemos de poluir hoje, teríamos que cuidar da recuperação para termos uma resposta positiva em pouco tempo.”

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Efeitos

Água poluída mata mais do que guerra

O mais recente relatório do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Unep, na sigla em inglês) faz um alerta que merece atenção e ação de todos: o consumo e o uso de água não tratada e poluída matam mais do que todas as formas de violência, incluindo as guerras. Pelo menos 1,8 bilhão de crianças com menos de 5 anos de idade morrem a cada ano em decorrência da má qualidade da água e da falta de saneamento básico. O estudo foi divulgado no dia 22 de março deste ano – Dia Mundial da Água – em Nairóbi, capital do Quênia, na África.

O documento afirma que as crianças são as principais vítimas da “água doente”, representando uma morte no mundo a cada 20 segundos. Por isso o alerta para a necessidade de adoção de medidas urgentes. Segundo o estudo, as populações urbanas deverão dobrar de tamanho nas próximas quatro décadas. A projeção, portanto, é que os números subam dos atuais 3,4 bilhões para mais de 6 bilhões de pessoas. Nas grandes cidades já há carência de gestão adequada das águas residuais em decorrência do envelhecimento do sistema, de falhas na infraestrutura ou de esgoto insuficiente.

Ainda de acordo com o relatório, a água contaminada é também um dos fatores-chave para o aumento de mortes de vidas vegetais e animais em mares e oceanos de todo o mundo. São 2 milhões de toneladas de resíduos, que contaminam cerca de 2 bilhões de toneladas de água diariamente, causando gigantescas “zonas mortas” e sufocando recifes de corais e peixes.

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Pergunta:

Se a capital ecológica tá assim, como estão os outros lugares?

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Brasil: ainda entre os mais desiguais

Reproduzindo notícia acerca de nossa realidade.
Fonte: Jornal do Brasil.

Baixa escolaridade mantém país no “top 10” da desigualdade mundial

Agência Brasil

BRASÍLIA - A baixa escolaridade da população brasileira mantém o país entre as dez nações mais desiguais do mundo.“Ainda estamos no top 10 da desigualdade mundial”, afirma o economista-chefe do Centro de Políticas Sociais vinculado à Fundação Getulio Vargas (FGV), Marcelo Côrtes Neri.

Análise publicada pelo economista na última sexta-feira (10) mostra que desde 1996 há redução do índice de Gini. O indicador, que mede a concentração de renda (quanto mais perto de 1, maior a desigualdade), caiu de 0,6068, naquele ano, para 0,5448, em 2009.

Apesar da queda, o índice brasileiro é superior ao de países como os Estados Unidos (em torno de 0,400) e da Índia (0,300); e está próximo ao de nações mais pobres da América Latina e do Caribe e da África Subsaariana. “Saímos do pódio, mas ainda estamos entre os mais desiguais”, aponta o economista.

Segundo Marcelo Neri, para diminuir a desigualdade é preciso que a renda das classes mais baixas continue crescendo; que se mantenham programas sociais focados na população mais pobre; e, sobretudo, que o Estado amplie a oferta de educação de mais qualidade as pessoas permaneçam na escola.

O sociólogo e cientista político Simon Schwartzman, presidente do Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade (Iets), assinala que “a educação no Brasil é muito ruim” e que há um “excesso de valorização” da escolaridade, o que explica a grande diferença salarial entre quem tem curso superior e quem não tem nenhuma formação. Para ele, o desempenho educacional “não tem melhorado muito” e, portanto, nos próximos dez anos o quadro de desigualdade permanecerá.

Para o gerente da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Cimar Azeredo, o Brasil tem “mazelas que não se desfazem de uma década para outra”. Ele citou a diferença entre a renda de homens e mulheres, brancos e negros. “O passivo é muito grande. Somos há muito tempo um país desigual.”

O estatístico e economista Jorge Abrahão de Castro, diretor de Estudos e Políticas Sociais do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), confirma que o país ainda vive “as sequelas do passado” demonstradas, por exemplo, na última Pnad, que, além da desigualdade perene, indica que um em cada cinco brasileiros com 15 anos ou mais tem menos de quatro anos de estudo.

De acordo com a Pnad, o percentual de crianças e adolescentes de 6 a 14 anos na escola em 2009 era de 97,6%. Na avaliação dos especialistas, a permanência dessas crianças na escola resultará em melhoria de renda no futuro.

Para Marcelo Neri, da FGV, a chamada nova classe média brasileira, com mais de 95 milhões de pessoas, é formada por crianças e adolescentes que entraram e permaneceram na escola nos anos 90, quando houve universalização do acesso ao ensino.

09:47 - 13/09/2010

sábado, 11 de setembro de 2010

La Chicana

Neste belo sábadão, deixamos nossa dica musical.

Pois a música é muito mais que o eixo EUA - Europa!
Conheça o que acontece nos outros países! Abra a janela de seu apartamento!

Uma baita banda da Argentina. La Chicana. Um tango contemporâneo, melodioso e rico. E com uma linda vocalista: Dolores Solá.

O som fala por si.

Site: http://www.lachicanatango.com/

Myspace: http://www.myspace.com/lachicanatango

Conheçam também o blog El Tango y sus invitados: http://eltangoysusinvitados.blogspot.com/2008/07/la-chicana-lejos_12.html

La Patota:


Viaje astral: